Maikon K, o vasto leque da guilhotina
Feito o personagem de A Metamorfose, de Kafka, que se vê transformado em uma barata, o professor de Guilhotina — Um Experimento teme qualquer bater na porta. Seus fantasmas são de diversas espécies: ecologistas, artistas, senadores, vendedores, religiosos, brancos, negros, ONGs, amarelos. O mundo fora assusta um homem que, dentro, é perturbador, angustiado, crítico e desesperado.
Este monólogo ocupa uma sala da Universidade Federal do Paraná (Edifício Dom Pedro – General Carneiro — 9935 8562) e o ator e autor Maikon K o desenvolve com um amplo leque, do sussurro ao canto lírico, do palestrante e ao rastejante, sempre com pleno domínio vocal e corporal.
Um senão é a sensação de que o texto é aumentado a cada nova barbárie ou escândalo do noticiário. Outro é a peça não terminar no auge: o desespero.
(17/08/2007 - Ayrton Baptista Junior, no blog do Curitiba Interativa. É só clicar)
Guilhotina é apresentada aos sábados e aos domingos, às 18h. Até o dia 26 de agosto.
Com entrada franca.
sábado, 18 de agosto de 2007
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
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