Maikon K, o vasto leque da guilhotina
Feito o personagem de A Metamorfose, de Kafka, que se vê transformado em uma barata, o professor de Guilhotina — Um Experimento teme qualquer bater na porta. Seus fantasmas são de diversas espécies: ecologistas, artistas, senadores, vendedores, religiosos, brancos, negros, ONGs, amarelos. O mundo fora assusta um homem que, dentro, é perturbador, angustiado, crítico e desesperado.
Este monólogo ocupa uma sala da Universidade Federal do Paraná (Edifício Dom Pedro – General Carneiro — 9935 8562) e o ator e autor Maikon K o desenvolve com um amplo leque, do sussurro ao canto lírico, do palestrante e ao rastejante, sempre com pleno domínio vocal e corporal.
Um senão é a sensação de que o texto é aumentado a cada nova barbárie ou escândalo do noticiário. Outro é a peça não terminar no auge: o desespero.
(17/08/2007 - Ayrton Baptista Junior, no blog do Curitiba Interativa. É só clicar)
Guilhotina é apresentada aos sábados e aos domingos, às 18h. Até o dia 26 de agosto.
Com entrada franca.
sábado, 18 de agosto de 2007
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
terça-feira, 3 de julho de 2007
fim da temporada
Foram 130 espectadores em seis apresentações – nenhuma igual à outra. Vamos esperar pra ver o que o prof. Hans, arqueólogo da Verdade, trará das próximas pesquisas.
Quem foi, continue deixando seus comentários, que serão lidos.
Obrigada a todo mundo que apoiou Guilhotina; da minha parte, especialmente à Luciana do Curitiba Interativa, pela programação cultural eficiente e democrática, e ao Lauro, pelas fotos.
Quem foi, continue deixando seus comentários, que serão lidos.
Obrigada a todo mundo que apoiou Guilhotina; da minha parte, especialmente à Luciana do Curitiba Interativa, pela programação cultural eficiente e democrática, e ao Lauro, pelas fotos.
segunda-feira, 25 de junho de 2007
quarta-feira, 20 de junho de 2007
segunda-feira, 18 de junho de 2007
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Guilhotina reestréia em sala de aula da UFPR
Entra em cartaz neste sábado (16/06), às 18 horas, o espetáculo Guilhotina – um experimento, musical-xamânico-terrorista para um só ator em sala de aula, com Maikon K. Questionador do racionalismo como fonte de todo conhecimento, tem como espaço de experiência uma sala de aula na antiga Reitoria da UFPR.
Guilhotina, símbolo da repressão iluminista, é o nome do espetáculo-solo em que Maikon K nos oferece o professor Hans Silva. As transformações exigidas pela peça fazem com que também assuma (e dialogue com) um terrorista, um xamã, uma cobra, a História, frutos da pesquisa corporal e vocal do ator-criador. Quadro-negro, cadeiras para destros, retroprojetor e mesa do professor são alguns dos elementos utilizados para transformar a sala de aula em personagem da peça – o conhecimento que não liberta os indivíduos e serve de instrumento para reproduzir a opressão social.
Guilhotina – um experimento questiona o racionalismo como único filtro para a experiência humana e as relações predatórias que ele gera. Mas não abre mão da ambigüidade, característica que marca a pesquisa de Gerundio, território artístico idealizado por Patrícia Saravy. Conduzido como um ritual, preserva espaço para a reflexividade do espectador, ao mesmo tempo em que compartilha a transformação em cena. Cantos e danças xamânicos, sentido do sagrado, força do corpo e da voz, um teatro que se vive e experiencia, mas simultaneamente lançando mão de recursos ocidentais de distanciamento, como a auto-ironia. O teatro conjuga ambos os aspectos ao fluir da poesia e da beleza.
Sem patrocínios ou incentivos financeiros, Guilhotina estreou no Fringe deste ano com pequena divulgação, mas gerou repercussão (alguma dela nos links no final da mensagem). A nova temporada traz apresentações aos sábados e domingos (dias 16, 17, 23, 24, 30 de junho e 01 de julho), às dezoito horas, no Anfiteatro 100 da UFPR (R. General Carneiro 460, Edifício D. Pedro I, 1º andar), com ingressos a preços populares (R$10,00, meia-entrada para estudantes e classe artística). A companhia independente de teatro Gerundio atua desde 2004 em espaços variados e pesquisa diversas linguagens. O espetáculo anterior mais recente, apresentado em 2005 e 2006 em Curitiba e Rio de Janeiro, é a peça Evoé. Ator profissional desde 1998, Maikon trabalhou com diretores como Cleber Braga e Fabio Kinas, tendo se destacado como performer em locais públicos no início dos anos 2000.
Mais informações e fotos:
Maikon Kempinski
gerundio.gerundio@gmail.com
maikonk@gmail.com
(41) 9935 8562/ 3362 6425
Sabrina Lopes
sabrinablopes@gmail.com
(41) 3262 2097/ 9174 8775
Crítica da Companhia Silenciosa ao espetáculo Guilhotina.
Guilhotina no blog da Folha de S. Paulo.
Guilhotina, símbolo da repressão iluminista, é o nome do espetáculo-solo em que Maikon K nos oferece o professor Hans Silva. As transformações exigidas pela peça fazem com que também assuma (e dialogue com) um terrorista, um xamã, uma cobra, a História, frutos da pesquisa corporal e vocal do ator-criador. Quadro-negro, cadeiras para destros, retroprojetor e mesa do professor são alguns dos elementos utilizados para transformar a sala de aula em personagem da peça – o conhecimento que não liberta os indivíduos e serve de instrumento para reproduzir a opressão social.
Guilhotina – um experimento questiona o racionalismo como único filtro para a experiência humana e as relações predatórias que ele gera. Mas não abre mão da ambigüidade, característica que marca a pesquisa de Gerundio, território artístico idealizado por Patrícia Saravy. Conduzido como um ritual, preserva espaço para a reflexividade do espectador, ao mesmo tempo em que compartilha a transformação em cena. Cantos e danças xamânicos, sentido do sagrado, força do corpo e da voz, um teatro que se vive e experiencia, mas simultaneamente lançando mão de recursos ocidentais de distanciamento, como a auto-ironia. O teatro conjuga ambos os aspectos ao fluir da poesia e da beleza.
Sem patrocínios ou incentivos financeiros, Guilhotina estreou no Fringe deste ano com pequena divulgação, mas gerou repercussão (alguma dela nos links no final da mensagem). A nova temporada traz apresentações aos sábados e domingos (dias 16, 17, 23, 24, 30 de junho e 01 de julho), às dezoito horas, no Anfiteatro 100 da UFPR (R. General Carneiro 460, Edifício D. Pedro I, 1º andar), com ingressos a preços populares (R$10,00, meia-entrada para estudantes e classe artística). A companhia independente de teatro Gerundio atua desde 2004 em espaços variados e pesquisa diversas linguagens. O espetáculo anterior mais recente, apresentado em 2005 e 2006 em Curitiba e Rio de Janeiro, é a peça Evoé. Ator profissional desde 1998, Maikon trabalhou com diretores como Cleber Braga e Fabio Kinas, tendo se destacado como performer em locais públicos no início dos anos 2000.
Mais informações e fotos:
Maikon Kempinski
gerundio.gerundio@gmail.com
maikonk@gmail.com
(41) 9935 8562/ 3362 6425
Sabrina Lopes
sabrinablopes@gmail.com
(41) 3262 2097/ 9174 8775
Crítica da Companhia Silenciosa ao espetáculo Guilhotina.
Guilhotina no blog da Folha de S. Paulo.
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